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Toninho se posiciona sobre os temas “internação compulsória” e “cotas raciais”

7 fev

Temas polêmicosNa primeira sessão da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Toninho Vespoli critica a internação compulsória de usuários de crack. O vereador também se posicionou contra a proposta de cotas raciais em universidades públicas, apresentada pelo Governo do Estado.

Leia o artigo no site do vereador.

Escreva para o Toninho Vespoli: toninhovespoli@camara.sp.gov.br

Vereador Toninho Vespoli aciona justiça contra internação compulsória

21 jan

InternaçãoO vereador Toninho Vespoli, do PSOL de São Paulo, entrou na sexta-feira, dia 18/01, com representação no Ministério Público Estadual contra as medidas do governo do Estado de São Paulo que procuram acelerar e massificar a internação compulsória dos usuário de drogas, notadamente na região da Luz conhecida como “cracolândia”.

O governador segue com sua política de higienização social na cidade de São Paulo, agora com a política de incentivo à internação compulsória, que desconsidera os aspectos sociais, clínicos e humanitários da questão. Assim, no lugar de medidas que realmente resolvam o problema, a ação do governo responde aos anseios de setores da sociedade, desinformados ou conservadores, que apostam no “endurecimento” das políticas de segurança como saída, sem atacar a raiz do problema.

Para nós, é preciso uma atenção integral ao usuário, baseada no respeito aos direitos humanos e na garantia das liberdades individuais, em consonância com as mais modernas visões sobre saúde mental que crescentemente evitam o internamento e repudiam as visões que pretendem excluir o doente do convívio social. Como o governo do Estado prefere a judicialização do tema e aposta na internação compulsória como caminho, nos vimos obrigados a acionar a justiça para garantir os mais elementares direitos dessa população.

Vale lembrar que nossa luta é contra a ideia de impingir “dor e sofrimento” nesse povo já tão sofrido. Para nós, vale mais a solidariedade e o tratamento baseado nas visões médicas mais modernas.

Fonte: http://www.facebook.com/toninho.vespoli

Organizações Sociais – Saúde

29 out

SaúdeEm seu perfil no Facebook, Toninho Vespoli destaca os debates do segundo turno em torno das Organizações Sociais de Saúde e seus convênios com a Prefeitura Municipal de São Paulo.

Veja o post na íntegra:

O tema da saúde tem tido destaque nos debates no segundo turno na cidade de São Paulo, principalmente com relação à sua gestão. As Organizações Sociais de Saúde (OS) e seus convênios com a prefeitura tem sido tema de discussões acaloradas entre José Serra, do PSDB, e Fernando Haddad do PT. O curioso é que os dois defendem, no fundo, o mesmo modelo de gestão privatizada e ineficaz para a cidade de São Paulo.

As OSs são entidades privadas que administram equipamentos públicos de saúde da cidade mediante convênio estabelecido com a prefeitura. São grandes hospitais privados, como o Sírio-Libanês, Albert Einstein e Santa Marcelina para os quais a prefeitura terceirizou a gestão de hospitais e AMAs – Unidades de Assistência Médica ambulatorial.
José Serra acusou o candidato Fernando Haddad de querer acabar com os convênios com as OSs. De fato, o PT vinha sendo crítico a essa forma de gestão, chegando a protocolar ação na justiça contra os convênios. Mas o vale tudo eleitoral levou Haddad a garantir à população que não mexeria nos convênios, apenas aumentaria a fiscalização sobre eles.

Ora, para responder aos ataques de José Serra bastaria lembrar que a saúde não melhorou depois das OSs (pelo contrário, piorou) e que esses convênios contrariam a constituição (que prevê ao Estado a obrigação de garantir a saúde, e não à iniciativa privada). O fato do equipamento de saúde da prefeitura ser administrado pela OS de algum hospital “renomado” não quer dizer que ele terá os mesmos padrões e a mesma qualidade nos dois sistemas.

Esses convênios não passam de formas disfarçadas de privatizar a saúde na cidade. Só pra se ter uma ideia, as OSs receberam R$ 1,1 bi em 2011, ficando com quase metade do orçamento da Secretaria Municipal de Saúde e sendo responsáveis pela contratação de mais da metade dos funcionários da saúde municipal! “Na prática, o governo drena recursos do SUS [Sistema Único de Saúde] para essas OSs, que funcionam dirigidas por empresas”, declarou o deputado federal Ivan Valente.

Ambas as candidaturas se colocam na mesma perspectiva privatista quando escolhem defender os convênios com as OSs. O movimento social de saúde, por outro lado, é contra as OSs: “O Haddad deveria iniciar um processo de passar a gestão do Sistema Único de Saúde para a gestão pública. Isso não vai ser o caos. Pelo contrário, traria racionalidade para o sistema, uma gestão pública efetiva que melhoraria a saúde do usuário”, declarou Paulo Spina, do Fórum Popular de Saúde de São Paulo.
Mais uma vez, o debate eleitoral mostra uma falsa polarização entre PT e PSDB, porque os dois partidos não são contra este modelo de gestão, por mais que Serra defenda sua ampliação. Afirmar que vai exigir maior transparência das OSs, como faz Haddad, não basta. A saúde de São Paulo está na UTI e para enfrentar de forma sistemática este problema é preciso que o poder público assuma toda a sua responsabilidade. É neste sentido que lutaremos contra a privatização da saúde na Câmara Municipal de São Paulo a partir de janeiro.

Fonte: http://www.facebook.com/toninho.vespoli/posts/3315702950353?notif_t=feed_comment_reply

Perguntamos ao vereador como ele pretende tratar esse assunto, inclusive   esse é um item de suas propostas para a Saúde.

Vamos aguardar.